Liturgia e Reforma | 2. Os princípios de Thomas Cranmer [ESQUIZOFRENIA LITÚRGICA]

Guilherme Iamarino
13 min readAug 13, 2020

--

Este é o terceiro bloco de textos sobre o assunto da Liturgia, nomeado por mim como Esquizofrenia Litúrgica. Estamos elaborando a justificativa de que a Reforma Protestante, em sua vasta contribuição teológica, foi crucial para uma transformação litúrgica e serve como um guia para o nosso comportamento litúrgico até os dias de hoje. Eis abaixo o link para o primeiro texto da série.

Liturgia e Reforma | 1. Reforma Litúrgica [ESQUIZOFRENIA LITÚRGICA]

A seguir, veremos a contribuição de um dos reformadores, o inglês Thomas Cranmer, e seus principais pontos a serem considerados na elaboração de uma liturgia.

Thomas Cranmer, o liturgo:

É claro que a abordagem popular da liturgia possui parâmetros importantes a serem relevados cuidadosamente. Cada reformador desenvolveu uma liturgia própria, adequando às necessidades temporais, ao entendimento teológico e principalmente ao rompimento com o dogma romano. O espectro litúrgico varia desde Martinho Lutero, que pouco transformou a liturgia católica, até Thomas Cranmer, que possibilitou com seu trabalho no Livro de Oração Comum uma porta para a alta variabilidade litúrgica. Na organização litúrgica de Cranmer veem-se condensados elementos que são basilares para um bom desenvolvimento do culto cristão.

É possível observar três princípios operando por meio do trabalho de Cranmer. Ele procurou e conseguiu uma rara combinação: ser bíblico, acessível e equilibrado. Todos os três princípios são orientados pela Bíblia, mas o primeiro refere-se ao conteúdo de Cranmer, o segundo à sua comunicação e o terceiro à sua atitude. (ASHTON in CARSON (edit.), 2017, p.66)

Cranmer, ao elaborar esses princípios, não só estabelece um novo paradigma litúrgico, mas salvaguarda a Igreja de distorções. Uma liturgia bíblica é uma liturgia reverente à revelação de Deus dada aos homens. Uma liturgia acessível é uma liturgia que se permite encarnar no mundo, adentrando a cultura e respondendo às questões temporais. Uma liturgia equilibrada, por fim, permite que não se desvie nem para o caminho escolástico exacerbado, nem para a relativização teológica, ou liberalismo, bem como aos caprichos de secularizações.

A contribuição crucial na participação do povo tem uma tensão interessante nos personagens suíços da reforma protestante. Tanto Zuínglio quanto Calvino caminham entre propostas bem diferentes entre si. Zuínglio caminha na participação popular focada no entendimento do que acontece no culto público, reduzindo radicalmente o tamanho da liturgia e seus elementos. Já Calvino não tem preocupações com a quantidade de elementos, mas as tem na justificativa de colocá-los na responsabilidade e envolvimento da congregação.

No século 16, dois reformadores suíços procuraram renovar o culto coletivos ao longo das referências bíblicas. Ulrico Zuínglio criou um culto que era centralizado quase completamente no ensinamento e oração do pregador. Tinha pouca ou nenhuma liturgia, música ou participação congregacional. João Calvino, entretanto, projetou um culto com formas litúrgicas mais fixas, com mais música e mais participação congregacional. Como é bem conhecido, Calvino também desejou que cada serviço combinasse a ceia do Senhor com a Palavra pregada. (KELLER in CARSON (edit.), 2017, p. 203)

É nesse contexto que Thomas Cranmer beberá, de fontes luteranas a calvinistas, robustez teológica para uma elaboração de princípios cruciais para o andamento da Igreja da Inglaterra. É claro que outras questões são passíveis de discordância em relação ao processo de reforma na Inglaterra, mas, diante de tudo, temos ao menos uma observação interessante. Precisamos ressaltar a habilidade de Cranmer em expor a linguagem litúrgica de uma maneira extremamente benéfica para a população inglesa.

O arcebispo Cranmer unia em sua pessoa a autoridade de um membro da direção da Igreja, o entusiasmo de um reformador protestante de primeira geração e a incomparável capacidade de escrever inglês litúrgico, tanto nas traduções quanto nas novas reformulações. (Colin Buhanan in BIERITZ, 2011a, p. 252)

O Livro de Oração Comum (Book of Commom Prayer) é a base da teologia litúrgica de Cranmer. Nele, todos os princípios que trataremos nestes parágrafos encontram uma vazão e encarnação. Seu maior interesse era produzir uma liturgia simples na língua materna daquela nação, ordenando a leitura das Escrituras de uma maneira que pudessem ser incorporadas ao todo do culto, eliminando as porções sem sentido da ministração dominical. A liturgia anglicana procurava dar visibilidade à Palavra, sentido à participação congregacional e uma recepção encorajada e esperançosa dos sacramentos. Segundo Ashton (in CARSON edit, 2017, p. 67) os maiores objetivos de Cranmer eram atingir a inteligibilidade, a edificação e a corporatividade.

Por hora, careço de um texto mais detalhado sobre a história da reforma na Inglaterra e sua íntima relação com a reforma na Escócia. Eu o elaborarei posteriormente para compor esta sessão. Porém, como meu foco é somente litúrgico, abraço agora estes princípios de Thomas Cranmer, sem me estender na parte histórica. Para uma visão ampla da reforma na Inglaterra, a despeito de seus reis e rainhas no período, sugiro a obra de Jaroslav Pelikan, Tradição Cristã: Volume 4, bem como o compilado histórico do Justo González, em História do Cristianismo Ilustrado e, finalmente, o livro de Carter Lindberg sobre a História da Reforma. Minha intenção em destacar primeiramente Thomas Cranmer, antes de irmos para João Calvino, Ulrich Zuinglio e outros reformadores é unicamente os princípios que ele estabelece. Caso exista o desejo por mais detalhes nos princípios do reformador e uma análise da tradição litúrgica anglicana mais elaborada, há um artigo que pode ser encontrado no livro Louvor, análise teológica e prática, editado por D. A. Carson, e citado algumas vezes durante nossa jornada litúrgica.

Bíblico, Acessível e Equilibrado:

Os princípios de Thomas Cranmer, como disse anteriormente, são três: Bíblico, Acessível e Equilibrado. A razão de termos um tripé é justamente para que o culto seja reverente às escrituras, mas também atento às mudanças culturais. Na visão do reformador inglês, a igreja local deve estar preparada para falar na língua dos seus fiéis, porém deve também ressaltar o mistério do divino, não comprometendo a mensagem diante dos ventos das épocas. De certa forma, é algo que já abordei de maneira efusiva em todos os outros pontos. Mas, aqui deixarei uma aplicação mais focada no que se pretende com cada um desses princípios.

1. O culto deve ser bíblico: As escrituras estão recheadas de orações, e versículos que exaltam à Deus. Devemos orar as Escrituras, e proclamá-las em nossas falas. Em todos os momentos litúrgicos estamos repetindo o que muitas pessoas de eras passadas já fizeram, à luz das mesmas Escrituras. Ressaltamos o perdão divino, o arrependimento do nosso pecado, a salvação em Cristo, a vida no Espírito Santo. Todas as palavras de como o Pai amorosamente nos acolhe e nos transforma devem começar na Bíblia por Ele revelada. Se formos atentos com as terminologias, com os assuntos e com as ordens bíblicas iremos preservar a Igreja das ideias que cada vez mais nos afastam de cultos centrados mais no ser humano do que em Deus.

2. O culto deve ser acessível: A beleza da narrativa do Evangelho não será comunicada se não for entendível. Se não pregarmos em uma linguagem clara, adequada e bem adornada, estaremos em infidelidade com o Deus que se tornou um de nós para que o víssemos. Uma vez que o princípio da encarnação é claro nas Escrituras, devemos seguir o exemplo de Cristo e tornar a Sua mensagem acessível à toda humanidade. Por isso o culto deve ser em uma língua clara, com porções que sejam bem entendidas, bem como munidas de beleza, simplicidade e envolvimento. Cultos que distanciam mais os fiéis da mensagem por deixá-los assistindo o que acontece, ou que abordam de assuntos etéreos demais para a congregação entender mais contribuem para ser uma bomba de fumaça ao Evangelho do que para semear realmente o Reino. É importante ressaltar que acessibilidade não é sinônimo de informalidade.

3. O culto deve ser equilibrado: Não é simplesmente medir as proporções de tradicionalismo bíblico e acessibilidade contemporânea. Essa seria uma redução da proposta do reformador. É claro que se um culto for deveras “bíblico” nesse sentido, pode se tornar maçante, com uma tendência a se afastar da aplicabilidade das verdades bíblicas à vida comum. Ao mesmo tempo, se um culto cristão apenas tiver a preocupação de ser acessível, perdemos o mistério, a beleza, a reverência que podem munir de vislumbre o cristão que participa do culto. Há desdobramentos ruins para uma compreensão exagerada do equilíbrio para a Igreja, mas, com esse termo, creio que Cranmer intentou em dar um tom moderado às inovações e um respeito devido às tradições.

A igreja anglicana, como todas as outras denominações, se transformou muito ao longo dos séculos que nos fizeram chegar até aqui. É claro que nem sempre as transformações foram benéficas, ou seguiram à risca os princípios de Cranmer. No entanto, é preciso reconhecer que há um senso de sabedoria bíblica nos princípios litúrgicos do reformador. Algo que não é exclusivo do anglicanismo ou da próprio Inglaterra, mas uma espinha dorsal que povoou a concepção reformada de culto, de certa maneira, em todas as tradições protestantes, luteranas e reformadas.

Devemos dar um destaque, talvez posteriormente, à comentários litúrgicos de dois célebres ingleses do século XIX. G. K. Chesterton possui pensamentos interessantes sobre a importância do senso de mistério, da linguagem não totalmente comum, e de seu papel no culto cristão e na administração do nosso vislumbre e assombro diante do Deus Todo-Poderoso. Também diante do assunto da liturgia, C. S. Lewis tece leves comentários em suas obras sobre o papel da linguagem, do mistério e das tradições. Como seus pensamentos são muitos mais provenientes de reflexões não muito ligadas à teologia, e mais à uma percepção dele como um bom cristão diante da liturgia que participava, deixarei a atenção aos dois pensadores ingleses para uma outra oportunidade, separada deste texto. Dessa forma, ressalto o ponto que todos sentem as mudanças litúrgicas, uns mais efusivamente que outros e com uma maior quantidade de palavras que outros. Portanto, é necessária uma reflexão e intencionalidade equilibrada para que a mensagem do Evangelho seja passada com a clareza proposta e com o assombro devido.

Liturgia na corda bamba:

Quando a discussão se alastra para tal ponto, podemos pensar que estamos caminhando em uma corda bamba. De um lado caímos em um abismo de secularização, o maior perigo da acessibilidade no culto. De outro, mergulhamos tão profundamente nas cavernas abissais da linguagem bíblica que corremos o risco de não ter fôlego para voltar ao mundo comum. Apesar de tais perigos serem reais, não creio que os reformadores procuravam um caminho ou outro, mas entendiam a real importância da Lex Orandi, lex credendi (lei de oração é lei da fé), pois “a intenção dos reformadores não era tanto secularizar o culto, quanto santificar a vida comum.” (GEORGE, 1993, p.314). Ou seja, ensinando o povo a oração como o principal exercício da fé, toda a vida cristã seria inundada e repleta de santidade. E como a oração seria aprendida? Sim, o culto cristão seria o responsável por ser o primeiro contato da vida comum com a narrativa plenamente acessível da Bíblia. Essa abordagem, juntamente com os princípios de Thomas Cranmer, crava mais fundo os pregos que irão sustentar o culto cristão. Toda a vida comum é influenciada pelo culto, assim, o equilíbrio entre a tradição e a cultura devem a todo momento buscar a suma edificação do corpo de Cristo.

Entretanto, o questionamento feito hoje deve ser provocativo. Por qual razões buscamos cultos acessíveis e contextualizados? E por quais motivos somos resistentes à cultura, alegando pertencer à verdadeira tradição? É o culto para o louvor a Deus ou para a nossa satisfação pessoal de entretenimento? Ou então é para a nossa manutenção do poder eclesiástico? Eu sei que temos desafios na questão da pregação, da organização das bandas de música, na arquitetura, nos ministérios com voluntários, na estética do culto e em tantas outras áreas, e mais uma vez digo que a raiz de todos esses desafios contemporâneos têm raiz na nossa desatenção em relação a liturgia. Nossa necessidade é tanta que realizamos conferências anuais para aprimorar nossa dedicação ao modo como cultuamos, quer para atualizar os métodos, quer para aprimorar as tecnologias. Porém, estamos atentando para o princípio mais central do culto? Será que as nossas mudanças, quer por acessibilidade ou tradição, são pautadas no louvor ao Deus vivo? Pois, se são, devem seguir o exemplo dos reformadores.

A pregação, a oração, o louvor e os sacramentos eram expressões comuns de fé e da devoção, originárias das vidas transformadas de homens e mulheres que haviam sido apanhados pela graça de Deus. O culto cristão contemporâneo é motivado e julgado por padrões diversos: seu valor de entretenimento, seu suposto apelo evangélico, sua fascinação estética, até mesmo, talvez, seu rendimento econômico. A herança litúrgica da Reforma faz-nos recordar a convicção de que, acima de tudo, o culto deve servir para o louvor do Deus vivo.” (GEORGE, p. 317)

Novamente estabeleço a discussão dentro do termo da esquizofrenia litúrgica. Nós possuiremos cultos esquizofrênicos, distantes das Escrituras se pensarmos que estamos em uma fina corda que pode cair para a secularização ou para a fé empedrada pelo tradicionalismo. O equilíbrio, ou moderação, proposto por Thomas Cranmer, é um grito de que não precisamos optar por um lado ou por outro. A fé bíblica é acessível. A acessibilidade de Deus é bíblica. Deus se comunicou na língua de seu povo. A encarnação de Cristo demonstrou o glorioso mistério de Deus. O culto público une essas duas camadas da revelação de Deus, o seu mistério e a sua proximidade. Não precisamos renunciar à contextualização para continuarmos sendo bíblicos, bem como não precisamos nos render à comunicação pós-moderna que descontrói as verdades bíblicas para sermos acessíveis.

Talvez, se uma igreja tiver optado por se estabelecer imóvel à cultura ao seu redor já tenha se afastado da revelação bíblica a tempos. Da mesma forma, se uma igreja local se esqueceu dos sacramentos, e de sua raiz histórica, está apenas desenvolvendo outro tipo de religião, uma religião sem o Deus da Bíblia. Não há outro modo de se realizar um culto cristão sem que este seja acessível e bíblico de maneira equilibrada. Não há contextualização realmente cristã que não seja bíblica, e não há liturgia realmente baseada na tradição bíblica que não seja altamente acessível ao mais leigo homem ou mulher.

A liturgia bíblica e acessível tem em sua moderação o Deus glorioso, repleto de graça e verdade. A cura para nossa vida pecaminosa é promovida, a transformação graciosa do nosso velho homem é iniciada. O culto retrata, de uma maneira simples e acessível os mares profundos da graça de Deus. Como o apóstolo Paulo diz à igreja de Éfeso: o conhecimento de Deus em sua largura, comprimento, altura e profundidade do amor de Cristo. O mensageiro entre os gentios caiu de joelhos em oração ao Pai, cheio de profundidade bíblica e palavras acessíveis, para que a riqueza da glória de Deus fortalecesse o coração de seus destinatários. O culto cristão ecoa a mesma oração de Paulo, para que o mistério a respeito de Cristo, revelado pelo Espírito, nos seja consciente, recebido e gratificantemente guardado.

Eu preciso da adoração pública para me trazer um Santo e Gracioso Deus que revela o meu pecado e oferece a possibilidade de arrependimento e perdão. Eu necessito de uma adoração que permite lamentar e encontrar neste pranto a presença cuidadosa de Deus. Eu preciso da assembleia de pessoas que clamam para Deus ser Deus em suas vidas e assim proclamam o Seu poder, Sua fidelidade e Sua cura graciosa. (DAWN, 1995, p. 93 tradução do autor¹)

Logo, é clara a importância dos princípios de Thomas Cranmer ao culto cristão até os dias de hoje. E mais, podemos usar tais bases fundamentais para avaliar a nossa própria transformação litúrgica. É nesses termos que continuaremos no próximo assunto, olhando para liturgias do século XVI, retirando suas principais influências e observando as causas das mudanças na liturgia medieval. Farei uma análise de liturgias examinadas, e as três escolhidas foram a liturgia medieval, como exemplo do romanismo, a liturgia zuingliana, como exemplo de radicalismo e a liturgia calviniana, como um princípio de equilíbrio e veio central da liturgia reformada.

Que o Espírito nos guie e Até outra vez!

Notas:

[1] I need public worship to bring me a holy and merciful God who shows me my sinfulness and ye offers the possibility of repentance and forgiveness. I need worship that lets me lament and find in that cry God´s caring presence. I need an assembly of people who ask God to be God in their lives and thereby proclaim God´s power, faithfulness and gracious healing. (DAWN, 1995, p. 93)

Referências em Liturgia e Reforma:

ALLMEN, J.J.V.; O Culto Cristão, teologia e prática; São Paulo: ASTE, 2005, 344p.

ASHTON, M.; CARSON, D. A. (edit.); HUGHES, R. K.; KELLER, T. J.; editor: Carson, D. A.; Louvor: análise teológica e prática, Rio de Janeiro, Thomas Nelson Brasil, 2017.

BIERITZ, K.; MEYER-BLANCK, M.; SCHMITDT-LAUBER, H.; Manual de ciência litúrgica: ciência litúrgica na teologia e prática da igreja, Volume 1: fundamentos do culto cristão; São Leopoldo-RS; Sinodal, 2011, 296 p.

BIERITZ, K.; MEYER-BLANCK, M.; SCHMITDT-LAUBER, H.; Manual de ciência litúrgica: ciência litúrgica na teologia e prática da igreja, Volume 2: História e forma do culto; São Leopoldo-RS; Sinodal, 2011, 398 p.

BIERITZ, K.; MEYER-BLANCK, M.; SCHMITDT-LAUBER, H.; Manual de ciência litúrgica: ciência litúrgica na teologia e prática da igreja, Volume 3: Ofícios casuais/A configuração do culto; São Leopoldo-RS; Sinodal, 2011, 364 p.

BIERITZ, K.; MEYER-BLANCK, M.; SCHMITDT-LAUBER, H.; Manual de ciência litúrgica: ciência litúrgica na teologia e prática da igreja, Volume 4: práticas especiais do culto cristão; São Leopoldo-RS; Sinodal, 2011, 440 p.

BRUNNER, Peter; Worship in the Name of Jesus. St. Louis: Concordia, 1968.

COSPER, M.; Ritmos da graça: como a adoração da igreja conta a história do evangelho, Niterói-RJ; Concílio, 2019, 213p.

DAWN, M.; Reaching out without dumbing down: a theology of worship for this urgent time; Grand Rapids, William B Eerdmans Publishing Company, 1995, 332 p.

GEORGE, T.; Teologia dos reformadores; São Paulo, Vida Nova, 1993, 339 p.

RAMOS, L. C., Pregação na idade mídia: os desafios da sociedade do espetáculo para a prática homilética contemporânea, São Bernardo do Campo, Universidade Metodista de São Paulo, 2005, 281p.

RATZINGER, J.; Introdução ao espírito da liturgia, São Paulo, Edições Loyola, 2015, 4ª ed., 190p.

REEVES, M.; A chama inextinguível: descobrindo o cerne da Reforma; Brasília-DF, ditora Monergismo, 2016, 238p.

SMITH, J. K.; Você é aquilo que ama: o poder espiritual do hábito, São Paulo: Vida Nova, 2017, 256p.

SMITH, J.K.; Desiring the Kingdom: worship, worldview and cultural formation; Grand Rapids-MI, Barker Academic, 2009, 238p.

SMITH, J.K.; Imagining the kingdom: how worship works; Grand Rapids-MI, Barker Academic, 2013, 238p.

SMITH, J.K.; Awaiting the King: reforming public theology; Grand Rapids-MI, Barker Academic, 2017, 238p.

VANHOOZER, K. J.; O drama da doutrina: uma abordagem canônico-linguística da teologia cristã; São Paulo, Vida Nova, 2016, 512 p.

WHITE, J. F.; Introdução ao culto cristão; 4. Ed. São Leopoldo: Sinodal, 2016.

--

--